Hoje, 19, aconteceu na Assembleia
Legislativa de Goiás, audiência pública sobre Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) nº 3486/16 que introduz o Orçamento Impositivo no Estado.
A mesa estava composta pelo
presidente da PEC, deputado Henrique Arantes (PTB), o relator Simeyzon Silveira
(PPS), além dos deputados Francisco Jr (PSD), Lissauer Vieira (PSB), Virmondes
Cruvinel (PPS) e os peemedebistas Lívio Luciano e José Nelto. Também estiveram
presentes a prefeita de Bela Vista, Nárcia Kelly e a representante da Federação
Goiana dos Municípios (FGM) e prefeita de Turvelândia, Reila Naves.
O deputado Lissauer Vieira usou a
oportunidade para salientar a importância do projeto. “Esta PEC tem como
objetivo oferecer aos gestores a certeza de que seus municípios receberão
várias emendas de diferentes deputados. Sabemos o quanto os prefeitos dependem
disso para apresentar resultados e realizar ações, que muitas vezes são
impedidas por falta de emendas. Com a aprovação da PEC teremos um
fortalecimento do nosso trabalho parlamentar e poderemos de maneira muito mais
eficaz ter condições de atender demandas da população”.
A representante da FGM e prefeita
de Turvelândia, Reila Aparecida Naves, comentou sua satisfação com o assunto.
“Na minha perspectiva, esta aprovação deve ocorrer e não tenho dúvida de que
será de extrema importância para o fortalecimento dos municípios e que
agilizará o processo de qualidade de vida de milhões de cidadãos goianos”,
disse.
Lissauer ainda comentou “agora,
mais do que nunca, o que precisamos é do apoio dos prefeitos junto conosco, em
cobrar, fazer movimento para que consigamos a aprovação do projeto junto ao
plenário”.
A PEC do Orçamento Impositivo foi
aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) no dia 25 de maio
e aguarda inclusão na pauta para ser apreciada, em duas votações, no Plenário
Getulino Artiaga. Por se tratar de emenda à Constituição a proposta exige a maioria
absoluta para sua aprovação, ou seja, no mínimo 25 votos favoráveis. Sendo
aprovada a PEC será promulgada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa, sem
necessidade de sansão ou veto pelo governador Marconi Perillo (PSDB). O projeto
deverá ir em pauta no plenário para votação amanhã, dia 20.
Entenda a PEC
A proposta inicial do Orçamento
Impositivo previa a destinação de 1,2% da receita corrente líquida do Estado,
considerando o ano anterior ao pagamento das emendas. Com o aval do Governo, o
novo índice passou a ser progressivo e começará com 0,8% em 2018; 1,0% em 2019;
1,1% em 2020; e 1,2% a partir de 2021. A PEC ainda exige que o pagamento ocorra
sempre no primeiro semestre de cada ano, para não coincidir com períodos
eleitorais.
Considerando a previsão de
arrecadação do Estado e já calculado o valor do índice, cada um dos 41
deputados – seja da base ou da oposição – ficará responsável por redistribuir
cerca de R$ 4 milhões entre os municípios, para que sejam investidos
diretamente nas demandas mais urgentes. Saúde e Educação receberão 25% (cada) do total
das emendas. Os demais 50% ficarão para áreas como Segurança, Infraestrutura,
Saneamento, entre outras. Também ficará proibido o pagamento de despesas com
pessoal.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Dep. Lissauer Vieira
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