Pecuaristas de todo o estado se reuniram na tarde da últims segunda-feira,
14, na sede da Faeg em Goiânia com representantes da Agrodefesa para debater
sobre o projeto de rastreabilidade bovina que tramita no governo estadual. Os
diretores do Sindicato Rural de Rio Verde Augusto Martins, José Carlos Cintra,
José Cruvinel de Macedo e Sandoval Filho estiveram presentes e questionaram as
autoridades quanto aos trâmites do projeto e qual a real necessidade de
atribuir mais uma tarefa aos pecuaristas.
O presidente da Agrodefesa, Arthur Toledo e fiscais da
agência estiveram presentes e fizeram explicações sobre o projeto, bem como deram
exemplos de outros países que já utilizam esse método de rastreabilidade.
“Apesar das explicações, os questionamentos foram inúmeros, e os pecuaristas,
representantes dos Sindicatos Rurais e formadores de opinião ficaram em dúvida
sobre a real necessidade”, afirma o diretor José Carlos Cintra.
O projeto foi bastante criticado por todos os presentes, que
discutiram se isso não seria mais uma forma de onerar a classe que já está cada
vez mais desgastada. “Precisamos estudar junto as autoridades esse projeto,
estou bastante preocupado se isso virar mesmo lei", disse o diretor do SR,
Sandoval Filho.
RASTREABILIDADE
BOVINA
Foi no final da década de 90 que se iniciaram os primeiros
debates sobre esse assunto, mas somente em 2002, quando o MAPA instituiu o Sistema
Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV)
viu-se a necessidade da implantação do rastreamento. O SISBOV foi uma exigência
da Comissão Europeia e tem como objetivo identificar, registrar e monitorar,
individualmente, todos os bovinos e bubalinos nascidos no Brasil ou
importados.
AÇÕES
Para instruir melhor os pecuaristas e repassar as
informações específicas do assunto, o Sindicato Rural de Rio Verde estará
participando dos leilões que acontecem na cidade levando o tema para que um
grupo maior possa se inteirar e discutir.
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