terça-feira, 28 de março de 2017

COZINHA DO PRESÍDIO DE ITAJÁ TERÁ NOVO FORNECEDOR PARA RESOLVER MÁ QUALIDADE DE MARMITAS


A empresa Soluções de Serviços Terceirizados, conveniada com a Superintendência de Administração Penitenciária, acaba de contratar novo fornecedor para fazer as refeições dos reeducandos que cumprem pena na comarca de Itajá. 

A medida foi tomada depois que o promotor de Justiça André Luís Ribeiro Duarte passou a investigar as diversas reclamações sobre problemas com a alimentação, o que culminou com vistoria pessoal e interdição, pela Vigilância Sanitária, do local do antigo fornecedor. As principais reclamações referiam-se à presença de cabelo, pedra e até formigas nas marmitas, que também era servida com carnes cruas e com mau cheiro. 

Cartas dos reeducandos à direção do presídio denunciam a reutilização de alimentos de um dia para outro, arroz e feijão fora do ponto, e relatam sintomas de fraqueza e mal-estar, documento que foi encaminhado à Promotoria de Justiça local. A própria direção concordou que as reclamações eram procedentes, chegando a entrar em contato com os responsáveis pela confecção das refeições, inclusive pela alimentação não estar de acordo com o cardápio fornecido pela empresa.

O promotor, portanto, abriu um procedimento para fiscalizar e acompanhar o fornecimento de alimentos aos presos. Conforme esclarece o promotor, a alimentação antes era produzida na unidade prisional e, atualmente, é fornecida pela Soluções de Serviços Terceirizados, por meio de convênio. No curso das investigações, ele descobriu que a empresa tinha subcontratado uma parte do serviço e que os problemas apurados ainda persistiam.


Uma vistoria da Vigilância Sanitária, realizada no começo desde mês com a presença do promotor e sua equipe, constatou a precariedade do local onde eram armazenados e distribuídos os alimentos dos internos. Além da falta de higiene, foram encontrados alimentos deteriorados e mal acondicionados. 

Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - 
Fotos: arquivo da Promotoria de Justiça de Itajá

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