Inverno começou no Hemisfério Sul
nesta semana e deve trazer massas de ar frio, mas temperaturas acima da média
para o período.
O inverno, como de costume, traz
neste ano um período de seca para a região Centro-Oeste. A estação, que segue
até 22 de setembro às 17h02, começou no Hemisfério Sul nesta semana e deve
trazer massas de ar frio, mas temperaturas acima da média para o período.
A tendência é de que a umidade
relativa do ar nos próximos meses fique abaixo de 30%, com picos mínimos abaixo
de 20%. No Distrito Federal, por exemplo, que já enfrenta racionamento de água,
a situação pode piorar. As chuvas devem ficar entre normal e abaixo da média no
inverno.
O período seco deve vir
acompanhado de temperaturas médias acima do normal, devido à permanência de
massa de ar seco e quente, especialmente entre agosto e setembro. “Porém tem
previsões de frentes frias que podem provocar temperaturas mais baixas neste
inverno e chuvas inesperadas. Já para a primavera e verão vai depender da
manutenção dessa tendência de um “El Nino” neutro o que é mais provável”,
analisa o consultor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás
(Faeg), Pedro Arantes.
Estradas e aeroportos devem
sofrer impactos pela formação de nevoeiros ou névoa úmida nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste que reduzem a visibilidade no período da manhã. Com a
redução das chuvas, diminui a umidade do ar, que favorece o aumento de
queimadas e incêndios florestais, assim como a ocorrência de doenças
respiratórias.
El Niño e geadas
De acordo com o Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet), neste ano, as chances de ocorrência do
fenômeno El Niño diminuíram no último mês. Mesmo que haja confirmação do
fenômeno, ele será de baixa intensidade.
O período também se caracteriza
pela chegada de massas de ar frio, procedentes do Sul do continente, que
derrubam as temperaturas. Essa queda pode provocar formação de geadas no Sul,
Sudeste e em Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e de planalto no Sul
do país; e friagem em Rondônia, no Acre e sul do Amazonas.
Fonte: Mais Goiás com informações da Revista Globo
Rural e da Faeg
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