A Petrobras reduziu em 4,5%, em média, os preços do gás
liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, para uso residencial envasado
pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg (GLP P-13). O último reajuste para o gás de cozinha foi anunciado há
menos de um mês, no dia 8 de junho. De acordo com a estatal, a alteração não se
aplica ao GLP destinado ao uso industrial e comercial.
A Petrobras informou que, como a lei brasileira garante
liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas
nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor e vai
depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.
O ajuste foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência
de tributos. Pelos cálculos da companhia, caso seja repassado integralmente ao
consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reduzido, em média, em 1,5%
ou cerca de R$ 0,88 por botijão. Isso ocorrerá se forem mantidas as margens de
distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás
Liquefeito de Petróleo (Sindigás) considerou como positiva a flutuação de
preços no mercado brasileiro de GLP, mas ressaltou, em nota, que o ajuste
anunciado hoje (4) “ainda deixa o preço praticado pela Petrobras para as
embalagens até 13 quilos aproximadamente 18% abaixo do preço de paridade
internacional, o que inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de
abastecimento”.
A Petrobras tinha anunciado a redução média de 5% nos preços
de comercialização às distribuidoras do GLP [gás liquefeito de petróleo]
destinado aos usos industrial e comercial, que entrou em vigor nesta
terça-feira. Para este reajuste, a companhia informou que o motivo principal
foi a queda das cotações do produto no mercado internacional.
Por Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência do Brasil
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