Uma operação em conjunto entre o
Batalhão Ambiental da Polícia MilItar (BAPM) e o Comando de Operação de Divisas
(COD) na cidade de São João da Aliança, a 331 quilômetros da capital encontrou
em uma fazenda, trabalhadores os quais estariam realizando trabalhando de forma
escrava.
O Capitão Borba do COD informou
que a operação foi realizada na última quarta-feira ,17, após receber denúncia
anônima. Equipes do Comando e do Batalhão Ambiental se encaminharam até o local
onde encontraram o gerente da fazenda, identificado apenas como Edimilson.
Segundo foi informado pelo
capitão, os envolvidos na operação pediram para que o gerente os levasse até a
carvoaria, onde se constatou que os trabalhadores estavam trabalhando em
condições análogas a trabalho escravo.
Ainda conforme o capitão, não
apenas a condição de trabalho era precária, mas também o local onde os
trabalhadores eram obrigados a morar - tendo que beber a mesma água que
banhavam.
A situação se torna ainda mais
grave, porque três dos trabalhadores pertencem a etnia Kalunga - protegida por
uma lei federal e patrimônio étnico nacional - fato informado à Comissão
Estadual de Direitos Humanos (CDH).
Todas as informações foram
repassadas ao promotor da cidade, Marcelo Brondi, que determinou que fosse
feito o flagrante do caso na comarca de Alto Paraíso-GO. Ainda conforme as
informações divulgadas, a parte que a carvoaria se encontra foi arrendada por
Edinei Gonçalves Borges, o qual não foi encontrado. Os trabalhadores e o
gerente da fazenda não souberam informar o seu paradeiro.
Comissão Estadual de Direitos
Humanos (CDH):
O DM.com.br entrou em contato com
a comissão, a qual informou que irá repassar todas as informações a seu
presidente, deputado Mauro Rubem (foto), do PT, e garantiu que irá acompanhar o
caso. A CDH afirmou também que irá solicitar os esclarecimentos necessários
quanto às medidas tomadas pelas autoridades.
FONTE: DIÁRIO DA MANHA
FONTE: DIÁRIO DA MANHA