quinta-feira, 18 de setembro de 2014

VÍDEO DE ESCRAVIDÃO: PM DESCOBRE TRABALHO ESCRAVO EM CARVOARIA



 
FOTO: COD
Uma operação em conjunto entre o Batalhão Ambiental da Polícia MilItar (BAPM) e o Comando de Operação de Divisas (COD) na cidade de São João da Aliança, a 331 quilômetros da capital encontrou em uma fazenda, trabalhadores os quais estariam realizando trabalhando de forma escrava.

O Capitão Borba do COD informou que a operação foi realizada na última quarta-feira ,17,  após receber denúncia anônima. Equipes do Comando e do Batalhão Ambiental se encaminharam até o local onde encontraram o gerente da fazenda, identificado apenas como Edimilson.
FOTO: COD

Segundo foi informado pelo capitão, os envolvidos na operação pediram para que o gerente os levasse até a carvoaria, onde se constatou que os trabalhadores estavam trabalhando em condições análogas a trabalho escravo.
FOTO: COD
Ainda conforme o capitão, não apenas a condição de trabalho era precária, mas também o local onde os trabalhadores eram obrigados a morar - tendo que beber a mesma água que banhavam.
FOTO: COD
A situação se torna ainda mais grave, porque três dos trabalhadores pertencem a etnia Kalunga - protegida por uma lei federal e patrimônio étnico nacional - fato informado à Comissão Estadual de Direitos Humanos (CDH).

Todas as informações foram repassadas ao promotor da cidade, Marcelo Brondi, que determinou que fosse feito o flagrante do caso na comarca de Alto Paraíso-GO. Ainda conforme as informações divulgadas, a parte que a carvoaria se encontra foi arrendada por Edinei Gonçalves Borges, o qual não foi encontrado. Os trabalhadores e o gerente da fazenda não souberam informar o seu paradeiro.

Comissão Estadual de Direitos Humanos (CDH):

O DM.com.br entrou em contato com a comissão, a qual informou que irá repassar todas as informações a seu presidente, deputado Mauro Rubem (foto), do PT, e garantiu que irá acompanhar o caso. A CDH afirmou também que irá solicitar os esclarecimentos necessários quanto às medidas tomadas pelas autoridades.
FONTE: DIÁRIO DA MANHA