Evandro Wirganovicz foi visto próximo ao local onde menino foi enterrado. Irmão de assistente social também foi denunciado pelo Ministério Público.da |
Último suspeito preso no caso do assassinato do menino Bernardo Boldrini, Evandro Wirganovicz será ouvido na tarde desta quarta-feira, 21, pela Polícia Civil de Três Passos, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Denunciado por ocultação de cadáver, o homem preso no dia 10 de maio vai prestar depoimento às 14h.
Evandro é irmão da assistente social Edelvani Wirganovicz, denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado juntamente com o pai da vítima, Leandro Boldrini, e a madrasta da criança da criança, Graciele Ugulini. Os três estão presos desde o dia 14 de abril, quando o corpo de Bernardo foi encontrado enterrado em um matagal em Frederico Westphalen dez dias após sua morte
De acordo com testemunhas, o carro de Evandro foi visto dias antes do homicídio, a cerca de 50 metros do local onde foi feita a cova em que Bernardo foi enterrado. Há cerca de dez dias, a polícia foi até o presídio de Três Passos, onde Evandro está preso, para ouvi-lo, mas ele se manteve em silêncio. O advogado informou que seu cliente só falaria com o uso do detector de mentiras. O local onde vai acontecer o depoimento não foi confirmado pela Polícia Civil.
Indiciamentos
Evandro é irmão da assistente social Edelvani Wirganovicz, denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado juntamente com o pai da vítima, Leandro Boldrini, e a madrasta da criança da criança, Graciele Ugulini. Os três estão presos desde o dia 14 de abril, quando o corpo de Bernardo foi encontrado enterrado em um matagal em Frederico Westphalen dez dias após sua morte
De acordo com testemunhas, o carro de Evandro foi visto dias antes do homicídio, a cerca de 50 metros do local onde foi feita a cova em que Bernardo foi enterrado. Há cerca de dez dias, a polícia foi até o presídio de Três Passos, onde Evandro está preso, para ouvi-lo, mas ele se manteve em silêncio. O advogado informou que seu cliente só falaria com o uso do detector de mentiras. O local onde vai acontecer o depoimento não foi confirmado pela Polícia Civil.
Indiciamentos
O pai, a madrasta e a assistente social foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, com os qualificadores "mediante paga ou promessa de recompensa, motivo fútil, meio insidioso, dissimulação e recurso que impossibilitou a defesa da vítima", conforme a polícia, e ocultação de cadáver.
Leandro Boldrini: atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ele também auxiliou na compra do remédio Midazolan em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune.
Graciele Ugulini: mentora e executadora do delito de homicídio, bem como da ocultação do cadáver.
Entenda
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No domingo, 6, o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
"O menino estava no banco de trás do carro e não parecia ameaçado ou assustado. Já a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.
O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso.
Na segunda-feira,14, o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada responsável pela investigação, o menino foi morto por uma injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia.
A delegada diz que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer como se deu a participação de cada um.
Fonte: G1