Foto: Folha de Noticias de Itumbiara |
O corpo do homem encontrado morto
na represa do Centro de Controle de Zoonoses na manhã de segunda-feira, morto a
facadas, com as mãos amarradas para trás com arame e preso a uma roda, pode ter
sido identificado ontem. A suspeita é que se trata de Pablo Gonçalves de
Castro, um rapaz de Uberlândia e que esteve internado em várias clínicas de
recuperação em Araxá e ultimamente em Cachoeira Dourada.
Ao ler a matéria no FN de que o
corpo sepultado como indigente tinha uma tatuagem de uma carpa (peixe) e a
inscrição Valéria Amor e o símbolo de infinito, o diretor da Vigilância
Sanitária, Hebert Andrade, se lembrou de um caso ocorrido há oito meses, quando
ajudou a família de um rapaz que tinha sofrido maus tratos numa Clínica em
Araxá-MG, onde o rapaz chegou a Itumbiara com hematomas pelo corpo e com ereção
continuada (priapismo), provocada por diversas lesões no órgão genital. Ele passou
por procedimento médico no Hospital Municipal e depois foi encaminhado a
Goiânia.
Foto: Folha de Noticias de Itumbiara |
Na época, a pedido da família,
foram tiradas várias fotos do rapaz para instruir uma ação contra a comunidade
terapêutica e Hebert se lembrou da tatuagem de Pablo. Ele enviou as fotos para
o jornal e a Redação encaminhou para a Polícia Técnico Científica. A perita
Helen Gonçalves analisou e concluiu que se tratava da mesma tatuagem encontrada
no corpo da vítima. A semelhança foi de 100%, com a mesma localização no antebraço
direito e a mesma inscrição, com mesmo formato de letra e cor alaranjado com
azul. Outras características que bateram foram o cabelo preto, cor branca e
estrutura corporal.
Como a Polícia Técnico Científica
havia colhido as digitais do corpo, agora será comparado com Pablo Gonçalves de
Castro para que confirme a identificação. Confirmado que seja realmente Pablo
Gonçalves, a Polícia Civil terá informações para investigar o autor do sétimo
homicídio do ano em Itumbiara.
Fonte: Folha de Noticias de Itumbiara