quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Força Nacional quer elucidar 300 homicídios em apenas 30 dias


Há dois meses a Força Nacional de Segurança trabalha para concluir centenas de inquéritos parados em dois principais Pólos: Goiânia e Rio Verde. Segundo informou o titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas (Draco), Dr. Alexandre Lourenço, coordenador dos trabalhos da Força Nacional em Goiás, em todo o Estado são mais de 2 mil inquéritos parados, aguardando investigações. Os casos mais antigos, como os homicídios registrados até o ano de 2008 são as prioridades. Em 30 dias, a Força Nacional quer elucidar uma marca histórica de 300 crimes de assassinatos.
A falta de efetivo da Polícia Civil é um dos entraves para que crimes não sejam elucidados. Normalmente os Agentes de Polícia investigam os crimes atuais deixando para trás as investigações relacionadas aos homicídios antigos. Atualmente, a Corporação (Polícia Civil) dispõe de quase 1400 servidores, apresentando assim, um déficit muito grande, enquanto que para o Dr. Alexandre Lourenço, o Estado necessitaria de 3.220 agentes e de mais 2 mil escrivães, ao passo que existem no momento apenas 916. O número de delegados, também, está aquém do necessário, sobrecarregando o efetivo. Em 2014 será lançado Concurso Público para a lotação de aproximadamente 800 novos servidores da Polícia Civil o que deve amenizar tal situação, a qual se apresenta atualmente, de forma gritante.

Muitos dos inquéritos têm como suspeitos Policiais, como é o caso da cidade de Rio Verde, onde quatro servidores foram presos suspeitos de vários assassinatos. No total já são 18 representações e 10 prisões preventivas, sendo que 8 pessoas se encontram presas. Em todo o Estado, a Força Nacional já solucionou 20 casos, sendo 10 em Goiânia e outros 10 em Rio Verde, no Sudoeste Goiano.

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