Há dois meses a Força Nacional de
Segurança trabalha para concluir centenas de inquéritos parados em dois
principais Pólos: Goiânia e Rio Verde. Segundo informou o titular da Delegacia
Estadual de Repressão às Ações Criminosas (Draco), Dr. Alexandre Lourenço,
coordenador dos trabalhos da Força Nacional em Goiás, em todo o Estado são mais
de 2 mil inquéritos parados, aguardando investigações. Os casos mais antigos,
como os homicídios registrados até o ano de 2008 são as prioridades. Em 30
dias, a Força Nacional quer elucidar uma marca histórica de 300 crimes de
assassinatos.
A falta de efetivo da Polícia
Civil é um dos entraves para que crimes não sejam elucidados. Normalmente os
Agentes de Polícia investigam os crimes atuais deixando para trás as
investigações relacionadas aos homicídios antigos. Atualmente, a Corporação
(Polícia Civil) dispõe de quase 1400 servidores, apresentando assim, um déficit
muito grande, enquanto que para o Dr. Alexandre Lourenço, o Estado necessitaria
de 3.220 agentes e de mais 2 mil escrivães, ao passo que existem no momento
apenas 916. O número de delegados, também, está aquém do necessário,
sobrecarregando o efetivo. Em 2014 será lançado Concurso Público para a lotação
de aproximadamente 800 novos servidores da Polícia Civil o que deve amenizar
tal situação, a qual se apresenta atualmente, de forma gritante.
Muitos dos inquéritos têm como
suspeitos Policiais, como é o caso da cidade de Rio Verde, onde quatro servidores
foram presos suspeitos de vários assassinatos. No total já são 18
representações e 10 prisões preventivas, sendo que 8 pessoas se encontram
presas. Em todo o Estado, a Força Nacional já solucionou 20 casos, sendo 10 em
Goiânia e outros 10 em Rio Verde, no Sudoeste Goiano.
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